quinta-feira, 8 de julho de 2010

Destino

Êhhhh... destino!
Cavalo doido,
desembestado a correr.
Seguro forte as rédeas suas.
Gira mundo, corre vales
e sempre me deixa a mercê.
Entre vendaváis e furacões,
na cabeça o elmo
temm o peso de mil vagões,
levando nas férreas linhas de uma vida,
riso e choro, suor e cerveja
e canções para servir em bandejas;
Nos requintados salões da ironia
tão de repente,
da noite pro dia...
faço água virar vinho,
multiplico pães
e pairo sobre a cidade
em cima do mar
de gente!

Sandra Vianna 08/07/2010